segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Poema.

Minha segunda morte






Fui morto pela esperança
Renascido pela minha eterna vingança

Em meu corpo havia varias feridas
Sangramentos que não parava em nenhum dia
Uma alma suja
Uma vida muito oculta

Em alguns dos tropeços do meu destino
Consegui enxergar uma bela moça passar.
Com seus cabelos ao vento
Conseguiu me alucinar


E no mesmo instante perdi o motivo da dor
Perdi a razão da vingança
E com isso.
E fui morto pela segunda vez.

Meu corpo jogado ao chão
Minha alma se afastando de mim por alguma razão

Mesmo que ela tenha causado minha morte de alguma forma,
Eu pela primeira vez pude sentir meu coração ansiar por uma paixão.


ASS:  Mister D

2 comentários:

  1. O poema é muito profundo, muito forte. É interessante a forma de como as palavras são colocadas: "Uma alma suja, uma vida oculta", faz ficar à flor da pele.

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