sábado, 23 de outubro de 2010

É hora de partir.


Nas noites sombrias.
Eu me encontro vagando por essas ruas.
Sem rumo e sem direção.

Estou à procura do meu coração.

Os barulhos dos meus passos solitários.
Avisa a todos que eu estou chegando.
A dor em meu peito me mostra que ainda estou vivo.

A chuva que cai sobre o chão
A escuridão que foge do amanhecer
Minha alma cansada esperando apenas a hora de morrer

De todos os erros que eu tive
Esse foi o pior.

Pois eu pulei de corpo e alma para um mar de espinhos.
Tendo a esperança de que não seria ferido.
E agora estou costurando minhas feridas.
Sinto muito não ter sido diferente.
Mais o mar de espinhos não era eu, então não me culpe.


Agora eu olho novamente para este lugar.
Eu olho para o mar de espinhos.
Eu vejo todos aqueles que eu encontrei nesse caminho que eu fiz por todo esse tempo.

E simplesmente eu aponto para uma nova estrada.
E sem olhar para traz eu deixo como lembrança a todos.
A minha lagrima solo que levemente mancha o chão.



ASS:    Mister D


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